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O turismo é uma prática crescente em todo o mundo e pode contribuir para a melhoria das condições sócio econômicas de uma região ou país. Para tanto, é imprescindível que seja adequadamente planejado, de modo a se evitar o uso impróprio dos atrativos e os decorrentes riscos de vir a provocar desequilíbrios ambientais. Um setor particularmente sensível refere-se ao chamado “ecoturismo”, entendido como uma procura por oportunidades que proporcionem contato com espaços naturais ou simplesmente com a Natureza (Yázigi, 2002; Ruschmann, 2000; 2002).

 

Quando realizado de modo desordenado, com uso inadequado dos atrativos naturais, o turismo pode provocar muitos e graves impactos ambientais. Daí decorre a necessidade de se coadunar a atividade turística e a proteção ambiental (Beni, 1998), respeitando-se a capacidade de suporte e a fragilidade do meio, pois, caso contrário, projetos turísticos serão apenas ambientalmente danoso se economicamente insustentáveis (Ruschmann,2000; Sardinha et al., 2007).

 

O Projeto Turismo Rifaina busca contribuir para a identificação dos impactos do uso público em atrativos turísticos do Município de Rifaina (SP), com a geração de conhecimento que possibilite subsidiar as ações de planejamento turístico, tais como:

 

  • incremento do turismo sustentável;

  • diminuição da degradação ambiental;

  • monitoramento efetivo da atividade;

  • programas de educação ambiental e de divulgação turística (mapas, rotas e sinalização);

  • formação de recursos humanos, entre outras.

 

O Município de Rifaina testemunha um incremento na atividade turística, que tem se tornado uma alternativa econômica importante, em substituição às atividades cerâmicas (fabricação de telhas, tijolos e similares) e da agricultura de várzea (arroz, feijão, milho), afetadas pelo enchimento do reservatório da Usina Hidrelétrica de Jaguara (Centrais Elétricas de Minas Gerais – CEMIG).

 

O represamento do Rio Grande impediu o aproveitamento das várzeas, tanto para o cultivo quanto para a extração de argila, matéria prima da indústria cerâmica. Todavia, a formação de um lago propiciou a oportunidade da prática de esportes aquáticos, bem como de alternativas de lazer (praia, casas de veraneio, pesca esportiva etc.). Além da represa de Jaguara, o Município de Rifaina apresenta um bom potencial turístico em relação aos seus atrativos naturais paisagísticos, que incluem escarpas, morros, serras, matas, cerrados, cachoeiras, grutas etc., os quais, aliados a uma fauna diversificada, propiciam o exercício do chamado turismo ecológico/rural ou ecoturismo.

 

Mas, afora servir como alternativa econômica para geração de renda e empregos, essa atividade turística traz riscos implícitos de degradação do ambiente, que podem prejudicar a sustentabilidade e, em última instância, inviabilizar o próprio uso turístico da atração. No caso de Rifaina, a ampliação de oferta de infra-estrutura turística (instalações para hospedagem, comércio diversificado etc.) e a exploração turística de alguns dos atrativos naturais começam a ganhar impulso, o que impõe cuidados urgentes com o planejamento turístico, de modo a não degradar o potencial natural e inviabilizar sua exploração sustentada. Dessa forma, espera-se oferecer dados turísticos e ambientais que possam subsidiar o planejamento dessa indústria no município, colaborando para o pleno uso do potencial ambiental, para sua divulgação e para a sustentabilidade turística do município, com ganhos para todos os seus cidadãos.

 

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